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quarta-feira, 5 de março de 2014

Mulheres expõem cicatrizes para denunciar violência doméstica

O fotógrafo espanhol Emílio Morenatti, especializado em cobertura de guerras e com experiência em países como Palestina e Afeganistão, reuniu mulheres que sofreram abusos de maridos, pais, tios e outros familiares para levantar a discussão e expor as sequelas e o sofrimento causados pela violência doméstica.

Foto: Reprodução/ Emilio Morenatti



O ensaio foi publicado no site de Emílio, e cada imagem contém também a história da mulher fotografada. Todas são paquistanesas, e Memuna Khan (acima) foi atacada por meninos de uma família "rival". Já passou por 21 cirurgias plásticas para reconstruir a face.


Bushra Shari foi queimada pelo marido quando tentou se divorciar.


Munira Assef foi queimada com ácido aos 18 anos, por um rapaz com quem não quis se casar.


Kanwal Kayum também foi ferida, aos 25 anos, por um rapaz que rejeitou.


Shehnaz Uzman foi ferida por um parente em uma disputa familiar.


Irum Saeed foi queimada aos 18 anos, no meio da rua, por um homem que rejeitou. Já passou por 25 cirurgias plásticas para reconstruir a face.


Shahnaz Bibi foi queimada por um parente em uma disputa familiar.


Najaf Sultana foi queimada aos 5 anos de idade enquanto dormia, pelo pai, que não queria mais uma mulher na família. Ela foi abandonada e vive com parentes.


Zainab Bibi foi queimada aos 13 anos por um rapaz que queria se casar com ela e foi rejeitado.


Shameem Akhter foi estuprada aos 15 anos por três homens, que também jogaram ácido em seu rosto. Ela já passou por dez plásticas para se livrar das cicatrizes.


Naila Farhat foi queimada aos 14 anos após rejeitar um homem que queria se casar com ela.
(Fonte: R7)
(Foto Reprodução/Emilio Morenatti)

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