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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Santa Catarina inicia operação para conter onda de violência no estado Força Nacional de Segurança deu apoio à transferência de 40 presos para presídios federais, mas os bandidos fizeram novos ataques.



Santa Catarina iniciou uma grande operação policial para conter a onda de violência responsável por 106 atentados. A Força Nacional de Segurança deu apoio à transferência de 40 presos para presídios federais, mas os bandidos fizeram novos ataques.

A operação começou na noite desta sexta-feira (15), poucas horas depois do desembarque da Força Nacional em Florianópolis. Às 3h30, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Santa Catarina e Tropas da Força Nacional de Segurança começaram a cercar a Penitenciária de Criciúma, no sul do estado. Foi o início da grande operação para a transferência dos bandidos que comandam os ataques de dentro dos presídios há 18 dias.

Foi uma ação-relâmpago e simultânea, coordenada por agentes prisionais. Ao todo, 40 criminosos foram removidos de sete penitenciárias em diferentes cidades do estado.
Comboios levaram os detentos até a base aérea de Florianópolis, onde eles passaram por exames de corpo de delito e foram entregues às autoridades federais.

Os bandidos responderam com novos ataques. Dois ônibus e um carro foram incendiados em cidades do interior. No sul do estado, bandidos tentaram queimar a casa da irmã de um policial civil e também fizeram disparos contra uma base da Guarda Municipal em São José, na Grande Florianópolis.

Com esses ataques, subiu para 106 o número de ações criminosas em Santa Catarina. Em Florianópolis, a Polícia Civil prendeu 25 pessoas suspeitas de ligação com os atentados. Entre elas, quatro advogados de presos.
"A investigação ainda não terminou. Ainda há prisões e investigações a serem feitas”, diz o chefe da Polícia Civil de Santa Catarina, Aldo Pinheiro.

Um avião da Força Aérea Brasileira levou os 40 detentos para as penitenciárias federais de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia, e Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde vão cumprir as penas em regime disciplinar diferenciado – ou seja, em celas individuais, com 22 horas diárias de isolamento, sem poder ler jornais, ver televisão e com um número restrito de visitas.

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